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14 de nov. de 2012

A ORAÇÃO: Sublime legado deixado por Jesus


"Orar é uma necessidade vital. A prova contrária não é menos convincente: se não nos deixarmos levar pelo Espírito, cairemos de novo na escravidão do pecado (Cf. Gl 5,16-25). Como o Espírito Santo pode ser 'nossa Vida' se nosso coração está longe dele?" (1)

Mas, afinal, o que verdadeiramente pretendem as doutrinas esotéricas/ocultistas da “nova era”? Por que se empenham tão acirradamente em assenhorar-se, substituir e mesmo destruir a Igreja de Cristo? Por que se arrojam contra Sua doutrina, através de seus pseudos “mestres” e do reavivamento dos antigos deuses do paganismo? Por que não a aceitam como a verdadeira Igreja do Deus Vivo na terra? Por que são insensíveis às súplicas feitas por Maria Santíssima convidando a todos para a oração, a conversão e a penitência?

No fermento de toda doutrina da “nova era” observa-se hostil preconceito sobre o modelo de oração cristã e posturas depreciativas com relação a todo aquele que assume atitude ou vida de oração

Toda a missão de Jesus floresceu da oração, 
conforme atestam os Evangelhos
Certamente, um dos principais motivos de toda essa hostilidade esotérica/ocultista é afastar a humanidade do espírito da verdadeira fé. Sobretudo, mantê-la bem longe do caminho da oração deixado por Jesus que a apresenta como o mais seguro caminho de ligação perene com o Pai Celestial.

No fermento de toda doutrina e seita aquariana da “nova era” é fácil observar hostil preconceito e atitudes depreciativas sobre o modelo de oração cristão e com relação a todo aquele que assume atitude ou vida de oração.

Para essas doutrinas o que vale é o argumento iluminista da filantropia. Para a conspiração aquariana o que vale é a meditação, o “esvaziamento” da mente, os exercícios de respiração, o relaxamento dos músculos, a espinha ereta, a mente quieta, as posturas sexuais para a prática do tantra ioga... porém, Deus é posto de lado.

Tanto que o Budismo, uma das principais filosofias orientalistas é considerado a “religião sem Deus”.
    
A história registra que durante as recentes revoluções os primeiros alvos sempre foram as igrejas, os monastérios, os conventos, as abadias e, obviamente, os religiosos
   
Mas é justamente a oração um dos maiores legados deixados pelo Divino Mestre aos homens. Toda essência do ofício de Sua Igreja está fundamentada na oração, na súplica e no louvor a Deus, uma vez que é na oração que homem e Criador se tocam e se comunicam no silêncio das dimensões imperscrutáveis da alma...

Como os amantes que se procuram, se encontram e se contemplam, a alma e o Criador se alcançam e aprendem a permutar o verdadeiro Amor santificante através da experiência da oração.
    
Convém não esquecermos que sob o auspicioso lema "liberdade, igualdade e fraternidade”, durante as recentes revoluções "libertárias", na verdade os primeiros alvos sempre foram as igrejas, os monastérios, os conventos, as abadias e, obviamente, os religiosos. A história registra a destruição de inumeráveis delas por parte das forças revolucionárias anti-clericais.

O argumento dos revolucionários e de todos os que caem na dialética das trevas é afirmar a  inutilidade da oração. E, conseqüentemente, o desprezo aos religiosos, tidos como débeis e improdutivos.

Mas na verdade, esse ódio deve-se ao fato desses religiosos terem se devotado à uma total e radical entrega intercessória a Deus, oferecendo suas vidas como um holocausto vivo a ser consumido na oração e na contemplação do Senhor. Exatamente como Nosso Senhor fez:

"É por isso que é possível a Jesus Cristo levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor" (Hb7,25)

Nosso Senhor sabia muito bem acolher todo aquele que via nEle o motivo maior de toda contemplação

Jesus, contrariando o excessivo apelo à atividade exterior, ensina: “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada”

Mas bem ao contrário do excessivo apelo ao ativismo exterior, meramente filantrópico ou antropocêntrico, tão imperioso em nossos tempos, Nosso Senhor sabia muito bem acolher todo aquele que via nEle o motivo maior de toda contemplação:

 “E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; e tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, masuma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada”. (Lc 10,38-42)

Desde o Iluminismo e a Revolução Francesa, as hostes do mal tem usado todo seu arsenal racionalista para abolir a idéia da contemplação ao Senhor, eliminando-a das cogitações do homem moderno.

O louvor a Deus ressoa no coração de Cristo com palavras humanas de adoração, propiciação e intercessão
    
Jesus dirige sua oração ao Pai, como Cabeça que é da humanidade renovada e Mediador entre Deus e os homens, em nome de todos e para o bem de todos

Cristo Jesus, ao assumir a natureza humana, trouxe para este exílio terreno aquele hino que é cantado por todo o sempre nas habitações celestes.(2)

A partir daí, o louvor a Deus ressoa no coração de Cristo com palavras humanas de adoração, propiciação e intercessão. Tudo isso, Ele dirige ao Pai, como Cabeça que é da humanidade renovada e Mediador entre Deus e os homens, em nome de todos e para o bem de todos.

O próprio Filho de Deus, porém, “é um com o Pai” (cf. Jo 10,30) e ao entrar no mundo disse: “Eu vim para fazer a tua vontade” (Hb 10,9; cf Jo 6,38). Ele se dignou deixar-nos também exemplos de oração. Os Evangelhos muitas vezes o apresentam orando. Vejamos.

Jesus ora quando o Pai revela sua missão

“Quando todo o povo ia sendo batizado, também Jesus o foi. Eestando Ele a orar, o céu se abriu: e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba; e veio do céu uma voz: “Tu és o meu Filho bem-amado; em ti ponho minha afeição.” (Lc 3,21-22)

Ora antes de chamar os Apóstolos


“Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar,
e passou aí toda a noite orando a Deus”. (Lc 6,12)
Ao bendizer a Deus na multiplicação dos pães

 “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão”. (Mt 14,19)

Ao se transfigurar no monte

 “E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar”. (Lc 9,28)

Quando cura o surdo-mudo

 “E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te”. (Mc 7,34)

Quando ressuscita Lázaro

“Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus,levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido”. (Jo 11,41s)

Antes de solicitar a confissão de Pedro

“E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?” (Lc 9,18)

Antes de ensinar os discípulos como devem orar

“E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos”. (Lc 11,1)

Quando os discípulos voltam da missão

“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”. (Mt 11,25)

Jesus em oração no templo


“E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração;
mas vós a tendes convertido em covil de ladrões”. (Mt 31,13)
Ao abençoar as crianças

“Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam”. (Mt 19,13)

Quando roga por Pedro

“Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”. (Lc 22,32)

Toda atividade cotidiana de Jesus está centrada na oração. Mais ainda, toda ação de Jesus brotava dela.

Levantando-se e retirando-se ao deserto e ao monte bem cedo para orar

“E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava”. (Mc 1,35) 
“E, tendo-os despedido, foi ao monte a orar”. (Mc 6,46)     
“Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava”. (Mc 5,16)    
“E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só”. (Mt 14,23)

Permanecendo até a quarta vigília

“Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar”. (Mt 14,25)

Passando a noite em oração a Deus

“E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus”. (Lc 6,12)

Jesus ora no templo, que Ele chamou de "casa de oração"

Além disso, fundadamente se supõe que Ele mesmo tenha tomado parte nas preces que publicamente se faziam nas sinagogas, aonde entrou em dia de sábado, “segundo seu costume” (Lc 4,16), e nas preces do templo, que Ele chamou casa de oração:

“E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões”. (Mt 31,13)

Jesus não orava apenas só, mas também nas preces que os israelitas piedosos costumavam fazer individualmente todos os dias. Proferiu também as tradicionais ações de graças a Deus sobre os alimentos como é referido expressamente na multiplicação dos pães.

"Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento,
que é derramado por muitos, para remissão dos pecados"
Em sua última ceia

“E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo”. (Mt 26,26) 

“E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho,dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados”. (Mt 26,27-28)


Ressuscitado, Jesus ora na ceia de Emaús

“E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu”. (Lc 24,30)

Também cantou com Seus discípulos o hino

“E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras”. (Mt 26,30)

Até o fim da vida, já próximo à Paixão

“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas foi para esta hora que eu vim”. (Jo 12,27)

Na última ceia, Jesus recita a mais bela oração que poderia ser erigida da terra ao Criador:

“Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória quetinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti; Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado. E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse. Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim. Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja”. (Jo 17,1-26)

Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos:
 “Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar”
   

Durante Sua agonia

“Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.  E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras”. (Mt 26,36-44)

E, clamando Jesus com grande voz, disse:
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".
 E, havendo dito isto, expirou
Jesus ora na cruz

“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.  E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.  E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou”. (Lc 23,34-46)
       
“E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27,43)

O Divino Mestre nos ensina que a oração foi sempre a alma de Seu ministério messiânico e do termo pascal da Sua vida

Ele de fato, “nos dias de Sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele que era capaz de salvá-lo da morte. Foi atendido por causa de Sua entrega a Deus” (Hb 5,7)
Com sua oblação perfeita no altar da cruz, “levou à perfeição definitiva os que Ele santifica” (Hb 10,14).

Finalmente, ressuscitado dentre os mortos, vive e ora constantemente por nós:

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”. (Hb 7,25)

A oração da fé salvará o doente, e o 
Senhor o levantará; e, se houver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados

Jesus mandou que também fizéssemos o que Ele mesmo fez: “Orai”, disse muitas vezes, “rogai”, “pedi” “em meu nome”

“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 13-14)
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,44)     
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á”. (Mt 7,7)
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26-41)     
“Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo”. (Mc 13,33)
“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;batei, e abrir-se-vos-á” (Lc, 11,9)  
“E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação” (Lc 22,40)     
“E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação”. (Lc 22,46)    
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. (Mc 14,38)   
“Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam”. (Lc 6,28)    
“E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara”. (Lc 10,2)
“E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;batei, e abrir-se-vos-á” (Lc 11,9)
    
Deixou-nos também uma forma de rezar: a oração dominical

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”. (Mt 6,9-13)

Insistiu na necessidade da oração

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desistir de orar” (Lc 18,1)

Oração e penitência no combate à subjugação das trevas

Jesus não recomenda sabedoria ou conhecimento no combate à subjugação das trevas, perpetrado pelos espíritos do mal, mas sim a oração e a penitência:

"Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum"  (Mt 17:21)

Ensinou que a oração deve ser humilde

“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lc 18-14)

Jesus ensinou que a oração deve ser vigilante

“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lc 21,36)
“Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo”. (Mc 13,33)


Que a oração deve ser perseverante e confiante na bondade do Pai

“Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lc 11,13)   
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14,16)
"Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum" (Mt 17:21)




Jesus ensinou que a oração deve ser pura e conforme a vontade de Deus

“E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes” (Mt 6,5-8)
“Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas; e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes; Que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, longas orações. Estes receberão maior condenação” (Lc 20,46-47)
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo 4,23)

A oração no Espírito Santo

Os Apóstolos, por sua vez, que em suas cartas nos transmitiram muitas orações, sobretudo de louvor e ação de graças, exortam-nos a respeito da oração no Espírito Santo:

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai”. (Rm 8,15)
“Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o SENHOR, senão pelo Espírito Santo” (ICor 12,3)
“E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4,6)
“Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo” (Jd 20)

A oração era ensinada pelos Apóstolos em nome de Cristo

“Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós” (Cor 1,20)
“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3,17)


A oração deve ser oferecida a Deus

“Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13,15)

“Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o SENHOR, senão pelo Espírito Santo” (ICor 12,3)

A oração deve ser oferecida com insistência e assiduidade

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,perseverai na oração” (Rm 12,12)    
“Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Cor 7,5) 
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6,18)
“Perseverai em oração, velando nela com ação de graças” (Cl 4,2)  
“Orai sem cessar” (Ts 5,17)
“A que é verdadeiramente viúva e desamparada espera em Deus, epersevera de noite e de dia em rogos e orações” (1Tm 5,5)
“E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios evigiai em oração” (1Pd 4,7)

Sobre a eficácia santificadora da oração

“Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada” (1Tm, 3,5) 
“E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando,pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tg 5,15s) 
“E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3,22)  
“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo, 5,14)

“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando"
A oração como um ato de louvor a Deus

“Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração. Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus” (Ef 5,19-21)
“Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13,15)
“E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes” (Ap 18,5)

A oração como ação de graças

“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3,17)
“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petiçõessejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Fl 3,6)    
“Orai sem cessar” (1Ts 5,17)
“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens” (1Tm 2,1)

A oração como petição

“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8,26)

A oração como intercessão em favor de todos

“E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus” (Rm 15,30)
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6,18)  
“Irmãos, orai por nós” (1Ts 5,25) 
“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, eorem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; 15  Ea oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5,14-15)

“A multidão dos fiéis era um só coração
e uma só alma” (At 4,14)

Os Atos dos Apóstolos, quando pela primeira vez se fala da comunidade dos fiéis, esta aparece reunida em atitude de oração

O exemplo e o preceito do Senhor e dos Apóstolos de orar sempre e com insistência não devem ser considerados como regra meramente legal, mas derivam da essência íntima da própria Igreja, que é comunidade e deve expressar seu caráter comunitário também ao orar. Por isso, os Atos dos Apóstolos, quando pela primeira vez se fala da comunidade dos fiéis, esta aparece reunida em atitude de oração:
“Junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus e com os irmãos de Jesus” (At 1,14)
        
A unanimidade da igreja primitiva, desde o seu início, apoiava-se na palavra de Deus, na comunhão fraterna, na oração e na Eucaristia

"E perseveravam na doutrina dos Apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (At 2,42)      
"E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão (a Eucaristia, conforme Jesus recomendara) em casa,comiam juntos com alegria e singeleza de coração"  (At 2:46)    
"E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão (Eucaristia), Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite"  (At 20:7) 
“Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?” (ICor 10:16)    
"Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão"  (ICor 10:17) 
"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice."  (ICor 11:28)

A oração da comunidade tem dignidade especial

Mesmo a oração no quarto, a portas fechadas (3) , sempre necessária e recomendável, os membros da Igreja a fazem por Cristo no Espírito Santo. Mas a oração da comunidade tem dignidade especial, já que o próprio Cristo disse:
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles” (Mt 18,20)

Cristo estabeleceu

“É preciso orar sempre e nunca desistir de orar” (Lc 18,1).


Perene sacrifício de louvor

Por isso a igreja, atendendo fielmente a essa exortação, jamais cessa de elevar suas preces, e nos exorta com estas palavras

“Por meio de Jesus, ofereçamos a Deus um perene sacrifício de louvor” (Hb 13,15)

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desistir de orar”
    
A Igreja preserva e dá continuidade a oração de Cristo

Como podemos ver, a Igreja preserva e dá continuidade a oração de Cristo.

Tudo o que o ser humano tem, deve a Deus, e por isso precisa reconhecer e confessar essa dependência diante do seu Criador. Assim, homens piedosos de todos os tempos o fizeram por meio da oração.

Mas por ser dirigida a Deus, a oração deve necessariamente ser vinculada a Cristo, Senhor de todos e único Mediador

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tim 2,5)
“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto émediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas” (Hb 8,6)
“E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb 9,15)
“E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel” (Hb 12,24)

No dia de Pentecostes a Igreja
de Cristo nascia com
Maria e os Apóstolos
reunidos em oração no cenáculo,
em Jerusalém
Unicamente por Ele temos acesso a Deus

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rm 5,1-2) 

“Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito” (Ef 2,18)   

“Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele” (Ef 3,10-12)

    
De tal maneira Jesus incorpora a si toda a comunidade humana, que existe íntima relação entre a oração de Cristo e a oração de todo o gênero humano. Em Cristo, e só nEle, é que a religião humana alcança seu valor salvífico e sua finalidade. 
    
Abalando a unidade da Igreja de Cristo, as trevas privam a humanidade do verdadeiro culto a Deus e do divino poder e proteção que se encontram na oração comunitária e na prática das demais virtudes cristãs

Eis o motivo pelo qual todas as doutrinas esotéricas/ocultistas, orquestradas pelo governo oculto do mundo, conforme pudemos apreender neste estudo, empenham-se em desfigurar qualquer coisa que diga respeito a Jesus, à Sua Igreja e a Seus discípulos.


Abalando a unidade da Igreja de Cristo, a religião aquariana da "nova era" priva a humanidade do verdadeiro culto a Deus e do divino poder e proteção que se encontram na oração comunitária e na prática das demais virtudes cristãs
    
Com atitude orgulhosa e soberba todo adepto da “nova era” rejeita o alimento espiritual deixado pelo próprio Cristo

“Porque há um só Deus,
e um só Mediador entre Deus e os homens,
Jesus Cristo homem” (1Tim 2,5)

Todo livre-pensador, adepto de alguma doutrina aquariana da “nova era”, qualquer que seja a doutrina, aventura-se em práticas obscuras e duvidosas, rende oferendas e se devota submissamente a espíritos desconhecidos que, muitas vezes, dizendo agirem em nome do Cristo, autoproclamam-se superiores ou divinos... mas nenhum deles, adeptos e espíritos-guia, possuem a humildade de partilhar da ceia do Senhor, nas figuras do Pão e do Vinho, por ocasião da Eucaristia, por Ele mesmo deixadas como sinal de plenitude de comunhão com Deus:

“A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue verdadeirabebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sanguepermanece em mim e Eu nele” (Jo 6,55-56)
“Fazei isto em memória de mim” (Lc 22 : 19)

Assim, relevam o Seu dramático testamento e voltam às costas ao Seu prometido penhor com a alegação de que isso não é importante (embora se submetam às mais insanas práticas ocultas e se tornem arautos e capachos de seus gurus e espíritos-guias decaídos).

Com atitude orgulhosa e soberba todo adepto da “nova era” rejeita o alimento espiritual deixado pelo próprio Cristo, esquecido de que nesse sagrado Pão vindo do Céu todos os santos e mártires da cristandade souberam e ainda sabem nutrir sua fé e verdadeiramente saciarem seus espíritos.

A humanidade tem fome do Deus Vivo... mas não tem olhos para enxergar sua indigência espiritual.

É a fome desse Pão espiritual que tem atormentado o mundo em nossos tempos. Destruído famílias, pervertido a juventude, desnorteado crianças e criado o caos...

A Revelação Divina se opõe frontalmente a todas as práticas da “nova era”

Dentro desse contexto de discernimento de Verdade e espírito de doutrina Cristã, contido nas Sagradas Escrituras —imperceptível para a maioria— vemos que a Revelação Divina se opõe frontalmente a todas as práticas da “nova era”:

“Quando entrares na terra que Iahvéh, teu Deus, te dá, não aprendas a fazer as abominações daquelas nações. Não se achará em ti quem faça passar seu filho ou sua filha pelo fogo; nem encantador, nem feiticeiros, nem agoureiro, nem cartomante, nem bruxo, nem mago e semelhante, nem quem consulte o necromante e o adivinho, nem quem evoque a presença dos mortos”. (Deuteronômio 18:9-11, em uma tradução fiel ao hebraico)

Em uma única recomendação, todas as práticas da “nova era” são condenadas veementemente. E a Revelação ainda prossegue:

“Porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor teu Deus, expulsa diante de ti essas nações” (Dt 18,12).

Por mais radical que soe aos adeptos das doutrinas orientalistas, esotéricas e espiritualistas, o motivo é bem óbvio ao bom entendedor, porque o Deuteronômio finaliza essa passagem com o convite paternal que Jesus ofereceu a Seus discípulos e que também Ele próprio seguiu à risca:

“Serás inteiramente do Senhor, teu Deus” (Dt 18,10-13).

Fontes de consulta:

1 - Catecismo da Igreja Católica. Cap. III, A vida de oração, 2744.
2 -  Constituição do Vaticano II sobre a Liturgia, Sacrosanctum Concillium, n.º 83.
3 - Cf. Mt 6,6.
4 - Ofício Divino. Oração das Horas. pp 14-16. Renovado conforme o decreto do Concílio Vaticano II e promulgado pelo Papa Paulo VI. Editora Vozes, Paulinas, Paulus, Editora Ave-Maria. 2005

Fonte: www.espirito.org

http://despertardegaia.blogspot.com/
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